Recife
Oficina Brennand
Após a corrida de táxi durante uma meia hora do centro em direção ao interior da Mata Atlântica, por uma estrada de chão, no ambiente verde profundo e abandonado, olhando uma vaca passeando na rua, cheguei ao grande parque da oficina Brennand no bairro de Várzea à beira do rio Capibaribe.

Escultor e artista plástico de ascendência irlandesa, Francisco Brennand nasceu em 11 de junho de 1927 no Recife, capital do Estado de Pernambuco. Recebendo em 1947 o primeiro prêmio de pintura do Salão de Arte do museu do Estado de Pernambuco e o outro no ano seguinte, chegou a conhecer o pintor pernambucano Cícero Dias, que morava em Paris e fez uma exposição no Recife. No ano de 1949, Brennand foi estudar arte na França e terminou por aprimorar seus conhecimentos de cerâmica, estagiando numa fábrica de faiança em Úmbria, na Itália. Depois da volta para o Brasil, realizou várias obras significativas da sua carreira nas décadas de 50 e 60. Em 1971, começou a reconstruir a velha Cerâmica São João da Várzea, fundada pelo seu pai, Ricardo Brennand em 1917 e desativada desde 1945.

Na grande área de 15 mil metros quadrados estão alguns enormes galpões, que funcionam como oficinas onde ele está ainda ativo, o jardim de indescritível beleza, projetado pelo paisagista Burle Marx e o pátio de criatividade imensa, que é um conjunto de templo místico com lagos, totens, colunas e altos muros inteiramente revestidos em cerâmica e enfeitados com as esculturas dele. Ali, encontrei um cisne encantador, preto com bico vermelho, passeando orgulhosamente por entre as esculturas, como se fosse o dono da casa. Além disso, inúmeras esculturas, desenhos e pinturas são apresentados nos vários espaços, como salão, anfiteatro e galeria. Também no jardim de frente nos cumprimentam esculturas e figuras à nossa chegada e à nossa saída.

Sobre o artista, afirmou o escritor baiano Jorge Amado: “hoje ele é único - ele e somente ele – artista brasileiro de lugar assegurado no clube dos principais da arte contemporânea. Tão importante, que sozinho proclama a universalidade da arte brasileira”

Francisco Brennand fez lugares em uma harmonia de natureza e arte com suas obras em abstração de sensualidade. Sua oficina da Mata Atlântica e suas obras, e o parque de esculturas no porto do Recife do mar e suas esculturas. Ambos os lugares representam sua dinâmica imensa e fantasia infinita.
por Sayoko Kaschl
Mais informação: http://www.brennand.com.br/
Fonte da foto do Brennand: www.brennand.com.br
Escultor e artista plástico de ascendência irlandesa, Francisco Brennand nasceu em 11 de junho de 1927 no Recife, capital do Estado de Pernambuco. Recebendo em 1947 o primeiro prêmio de pintura do Salão de Arte do museu do Estado de Pernambuco e o outro no ano seguinte, chegou a conhecer o pintor pernambucano Cícero Dias, que morava em Paris e fez uma exposição no Recife. No ano de 1949, Brennand foi estudar arte na França e terminou por aprimorar seus conhecimentos de cerâmica, estagiando numa fábrica de faiança em Úmbria, na Itália. Depois da volta para o Brasil, realizou várias obras significativas da sua carreira nas décadas de 50 e 60. Em 1971, começou a reconstruir a velha Cerâmica São João da Várzea, fundada pelo seu pai, Ricardo Brennand em 1917 e desativada desde 1945.
Na grande área de 15 mil metros quadrados estão alguns enormes galpões, que funcionam como oficinas onde ele está ainda ativo, o jardim de indescritível beleza, projetado pelo paisagista Burle Marx e o pátio de criatividade imensa, que é um conjunto de templo místico com lagos, totens, colunas e altos muros inteiramente revestidos em cerâmica e enfeitados com as esculturas dele. Ali, encontrei um cisne encantador, preto com bico vermelho, passeando orgulhosamente por entre as esculturas, como se fosse o dono da casa. Além disso, inúmeras esculturas, desenhos e pinturas são apresentados nos vários espaços, como salão, anfiteatro e galeria. Também no jardim de frente nos cumprimentam esculturas e figuras à nossa chegada e à nossa saída.
Sobre o artista, afirmou o escritor baiano Jorge Amado: “hoje ele é único - ele e somente ele – artista brasileiro de lugar assegurado no clube dos principais da arte contemporânea. Tão importante, que sozinho proclama a universalidade da arte brasileira”
Francisco Brennand fez lugares em uma harmonia de natureza e arte com suas obras em abstração de sensualidade. Sua oficina da Mata Atlântica e suas obras, e o parque de esculturas no porto do Recife do mar e suas esculturas. Ambos os lugares representam sua dinâmica imensa e fantasia infinita.
por Sayoko Kaschl
Mais informação: http://www.brennand.com.br/
Fonte da foto do Brennand: www.brennand.com.br